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MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
DESTAQUE: NOVEMBRO - DEZEMBRO
(Aguarda Actualização)




05 de Outubro de 1143
Tratado de Zamora e Independência de Portugal:

Na presença do Legado Pontifício Cardeal Guido de Vico, o Rei de Leão e Castela, D. Afonso VII, reconhece a existência de Portugal como Reino Independente, o que o Papa sé viria a fazer em 1179.





25 de Outubro de 1147
Tomada de Lisboa e Dia da Portugalidade:

É quando o seu jovem primeiro Rei, D. Afonso Henriques, aumentando o herdado Condado Portucalense para Sul, conquista a capital do futuro território dos Reinos de Portugal e dos Algarves, que se inicia o ciclo da Portugalidade.

É neste verdadeiro momento - parece-nos -, que Portugal se descobre e começa a afirmar-se.

Tal afirmação estender-se-á, graças à epopeia dos Descobrimentos, pelas sete partidas do Mundo e estabelecerá as bases do futuro Império Ultramarino, onde se vai projectar, mais tarde, a "nossa Portugalidade".

Não é a lusitanidade ou a lusofonia, porque até aí ainda não existia nem o território que agora conta nove séculos, nem as formas pós-arcaicas do galaico-português (a norte) e do lusitano-moçárabe (a sul), que viriam a confluir na actual língua-mãe: o português.

É o que atrás ficou dito que suporta o seu reconhecimento como "Dia da Portugalidade".





14 de Agosto de 1385
Batalha Real, dita de Aljubarrota:

O Campo militar de S. Jorge, onde efectivamente se travou a batalha, não existia neste dia, porque ainda não tinha sido construída a Ermida votiva a S. Jorge, no exacto local onde o Condestável de Portugal, D. Nun'Alvares Pereira, orou pela vitória invocando a intercessão de S. Jorge na refrega que opunha as numerosas hostes do Rei invasor, D. Juan de Castella, aos muito pequenos efectivos combatentes, em número, do Rei defensor, D. João I de Portugal.

Não havendo aquele pequeno templo, que viria que viria a chamar-se a Capela de S. Jorge, também não havia o povoado do mesmo nome, que foi crescendo à sua volta. A localidade mais próxima, à época, era Aljubarrota que dista cerca de uma dezena de quilómetros do terreno do embate dos exércitos: daí o nome porque, na altura, se identificou a batalha.

Utilizando a célebre técnica do "quadrado de D. Nuno" conseguiu o sagaz cabo de guerra português, em pouco mais de uma hora, desbaratar as tropas castelhanas, que fugiram em debanda.

Fica definitivamente instalada a segunda dinastia da Realeza: a de Aviz, que se mantém até aos reinados dos "Filipes".





04 de Março de 1394
Nascimento do Infante D. Henrique:

Na Casa Velha da Alfandega, no Porto, a Rainha D. Filipa de Lencastre, esposa de D. João I, deu à luz o quinto Infante da ínclita geração, futuro empreendedor dos "Descobrimentos Portugueses", que será cognominado o Navegador, vai ser o visionário fundador da Escola de Sagres e principal mentor da expansão ultramarina portuguesa.

Foi nomeado Mestre da Ordem de Cristo, - criada para substituir a Ordem do Templo (Cavaleiros Templários) em Portugal, - e de cujos recursos se serviu para a grande empresa marítima que dilatou a Fé e rumou ao Império.





10 de Junho de 1580
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas:

A data do falecimento, em Lisboa, do príncipe dos poetas LUÍS VAZ DE CAMÕES assinala universalmente aos Portugueses, - no território nacional e na diáspora, - o Dia da Pátria amada, que deu novos mundos ao Mundo e participa na História da Humanidade.





1.º de Dezembro de 1640
Restauração da Independência em 1640:

Manhã cedo os 40 conjurados saem do Palácio dos Condes de Almada, - actualmente Palácio da Independência, - defenestram o colaboracionista Miguel de Vasconcelos, depõem a Vice-Rainha Duquesa de Mântua e fazem abortar os sessenta anos de três reinados filipinos: a dominação castelhana, por intermédio de Reis familiares e comuns aos dois Países da Península Ibérica.

Está agora o caminho aberto para que o Reino possa voltar a ter no seu trono um português: D. João IV que, ao dar início à quarta dinastia, a de Bragança, vai projectá-la até ao fim da Monarquia e a sua inevitável consequência de implantação da República em 1910.





08 de Dezembro de 1646
Dia de Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal:

Eterna consagração da Imagem da Senhora de Vila Viçosa, a cujos pés D. João IV colocou a Coroa Real.

O Rei de Portugal, em comunhão com as Cortes Gerais, publicamente comprometeu a sua pessoa e os seus reinos, como tributários de censo anual dedicado à imaculatíssima conceição de Maria e com juramento se confirmou a si próprio defensor da Mãe de Deus, eleita padroeira do império e do pecado original resguardada.

Imagem venerada pelo Beato Nuno de Santa Maria.





19 de Maio de 1936
Fundação da Organização Nacional Mocidade Portuguesa:

O Decreto-Lei n.º 26.611 - Art.ºs 40.º a 43.º, cria a Organização Nacional denominada Mocidade Portuguesa, o Comissariado Nacional e o cargo de Secretário-Inspector.

Em 1 de Dezembro de 1999, a Assembleia Constituinte reunida para o efeito, resolve formar a Associação cultural "GUIÃO-Centro de Estudos Portugueses", certificada por escritura pública datada de 28 de Agosto de 2001, lavrada no 12.º Cartório Notarial de Lisboa e publicada no Diário da República - III Série, n.º 248, de 25 de Outubro de 2001.





26 de Abril de 2009
Canonização de São Nuno de Santa Maria:

No Vaticano, Sua Santidade o Papa Bento XVI, eleva à categoria de Santo o Beato Nuno de Santa Maria, antes Frei Nuno de Santa Maria, depois de ter sido o Condestável de Portugal D. Nuno Álvares Pereira e se ter despojado dos seus títulos, terras e haveres que doou aos indigentes.





António Bernardino e Silva Gonçalves
Presidente da Direcção



Reuniões de Convívio


2.ªs e 4.ªs Terças-Feiras, 12:00 horas

11-03-2014
25-03-2014
08-04-2014
22-04-2014
13-05-2014
27-05-2014

Mesas Redondas
Colóquios da Portugalidade, as lembranças da Mocidade.


Apresentação dos convidados por:
Mário Arteiro, Director-Cultural.


Local: Arquivo Histórico Contemporâneo.
Data: 25-03-2014, das 14:00 às 16:00 horas.

Convidado: Dr. Pedro Macedo (Mesquitela)
Tema: «Chama Inquieta»


Local: Arquivo Histórico Contemporânio
Data: 22-04-2014, das 15:00 às 17:00 horas.
Adiado para 20-05-2014 (Terça-Feira), à mesma hora e local.


Convidado: Dr. Lobo do Amaral
Tema: «Itinerários»



Canonização de São Nuno de Santa Maria
5.º Aniversário
Data: 28-04-2014
(Segunda-Feira)



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Com todos os detalhes.



Dia da Memória
Fundação da Mocidade Portuguesa
Data: 20 (19)-05-2014
(Terça-Feira)




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Com todos os detalhes.



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sábado, 29 de setembro de 2012

GUIÃO. Monumentos Nacionais e outros locais de Romagem. Convento de Cristo (Tomar).



PÁGINA EM CONSTRUÇÃO


Índice Parcial:

GUIÃO. Monumentos Nacionais e outros locais de Romagem. Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha).


Nota: Para ampliar, clique sobre a imagem com a tecla esquerda do «mouse», mas, como provavelmente ainda não deve ser suficiente, clique novamente com a luneta (+). Para voltar à página principal e prosseguir a navegação, clique sobre a seta <- no canto superior esquerdo da janela.


Vista aérea do Convento de Cristo.


Planta do Monumento.


 1 - Entrada:


Entrada pelo Castelo dos Templários e terreiro do jardim, também conhecido pela "Praça de Armas".


Este espaço foi reformulado no tempo de D. Manuel I, após a retirada dos moradores que ocupavam o Castelo.


Outro aspecto do jardim, donde são visíveis as muralhas do Castelo que circundam o Convento.





Terreiro do jardim com as escadarias à esquerda, Igreja ao fundo e Claustro da Lavagem.


Escadaria de acesso ao convento e parte do muro do Terraço da Cera. Ao fundo a antiga Sala do Capítulo dos Templários.


Vista exterior da Charola a partir da escadaria.


Vista da Torre Sineira, também a partir da escadaria.


Fachada e portal da Igreja, com a parte restante do muro que delimita o Terraço da Cera.



2 - Antiga Sala do Capítulo dos Templários:


Sala do Capítulo mandada erguer por El-Rei Dom Manuel.











Nunca chegou a ser coberta, excepto por velas de navios, quando aqui se realizaram a cortes que aclamaram Filipe II de Espanha como rei do Portugal.









3 - Igreja e Sala do Capítulo:


Planta da Igreja do Convento


Fachada Este, com a Charola do Convento de Cristo.


Fachada norte com a rosasácea e a fachada sul com a entrada da Igreja e janelas do Coro Alto.


Fachada norte, com a rosácea e a parte superior da Janela Manuelina.


Janela Manuelina na fachada poente, ilumina a Sala do Capítulo.



4.1 - Charola da Igreja:


Planta da Charola


Aspecto exterior da Charola, e as respectivas torres sineiras.


Entrada a partir da nave da Igreja. É visível o polígono central (abside) envolto pelo deambulatório.


Elementos do polígono central (abside).


 Cúpula do polígono central (abside).


Detalhe superior do polígono central.


Pintura na parte superior do Arco Triunfal de acesso.


Detalhe da pintura anterior.


Pintura do rebordo do Arco Triunfal de acesso, do lado da Igreja.


Aspecto superior do deambulatório.


Outro aspecto, mas com iluminação natural. Na parte superior pode-se observar mais uma das pinturas de Jorge Afonso.


Mais outro detalhe do deambulatório. São visíveis algumas das sete pinturas da autoria do pintor régio Jorge Afonso.


Vista superior do polígono central (abside).


O "abside" é um corpo cilíndrico ou poligonal (ver mancha cinzenta), de uma igreja, basílica ou catedral, em torno do qual se situa o deambulatório. A Charola de Tomar só corresponde parcialmente a este modelo. Foi copiada da Igreja do Santo Sepulcro na Palestina.



4.2 - Igreja:


 Fachada oeste da Igreja e respectivo portal e elementos escultóricos envolventes.


Parte superior da fachada.





São Jerónimo e Santo Agostinho, à esquerda da Virgem e do Menino.


Elementos escultóricos sobranceiros ao portal.


Elemento representando o Rei Salomão.


 Elementos escultóricos contidos na imagem anterior.


Mais outro elemento. Esfera armilar que passou a fazer parte do Brasão de Armas de Dom Manuel I.





Lado interior do portal de entrada na Igreja.



4.3 - Sacristia Nova:









4.3 - Coro Alto:


Coro Alto.








 Lado exterior de uma janela.


Abóbada do Coro Alto, tendo de cada lado a parte superior das janelas.







4.4 - Coro Baixo / Sala do Capítulo:




Janela Manuelina da Sala do Capítulo.


Interior da Janela Manuelina.


Vista mais próxima do interior da Janela Manuelina. Sub-coro de tecto de abóbada baixa.


Outro ângulo da Sala do Capítulo.



5 - Claustro de D. João III e dos Filipes:


Terraço do Claustro dos Filipes e vista lateral exterior da Sala do Capítulo, Igreja e Charola.


Piso superior do Claustro. Guarita da escada de caracol. E vista lateral da parte superior da da Sala do Capítulo, Igreja e Charola.


Vista do piso térreo e do piso superior do Claustro dos Filipes, com um fontanário de queda de água ao centro.


Vista dos dois pisos dos Claustro e da parte superior da Sala do Capítulo.


(aguarda legenda arquitectónica)


(aguarda legenda arquitectónica)


Vista de duas alas do Claustro dos Filipes, com entrada, ao centro, para a escada de caracol de acesso ao terraço.





Detalhe da escada em caracol de acesso ao terraço.


Primeiros degraus da escada em caracol.


Escada de caracol, vista de baixo para cima.




Outro aspecto do Claustro dos Filipes com o fontanário no centro. Na parte superior é visível uma torre situada ao lado da antiga Sala do Capítulo.



6 - Claustro de Santa Bárbara:


 Em primeiro plano: claustro de Santa Bárbara, à esquerda, e aspecto lateral da Sala do Capítulo. Ao fundo: o Claustro da Hospedaria (piso térreo, primeiro piso e segundo piso).


Aspecto do Claustro de Santa Bárbara, visto do terraço do Claustro dos Filipes. A fachada norte da Sala do Capítulo e a janela manuelina dão para este terraço, embora não sendo aqui visíveis.


 Fachada oeste da Sala do Capítulo, com o robusto pilar de canto.


Janela Manuelina da Sala do Capítulo.



7 - Claustro da Hospedaria e os aposentos:


 Ala do Claustro da Hospedaria junto ao edifício da Igreja.


 Ala que dá para o Claustro de Santa Bárbara.


 Imagem idêntica à anterior, mas um pouco mais chegada à direita.


Ala imediatamente à esquerda da primeira imagem.


Vista a partir do corredor exterior do primeiro piso.


8 - Cozinha, entre o Claustro de Santa Bárbara e o Claustro dos Corvos:











8 - Claustro dos Corvos:






 








9 - Claustro da Micha:












10 - Pateo dos Carrascos:









11 - Pateo das Carneiros:




12 - Aqueduto de Pegões:


Vista aérea do aqueduto ao aproximar-se do Convento.


Aspecto do arcos ao se fixarem no edifício.


Edifício que constitui a fachada oeste, exterior, do Claustro dos Corvos.


Outro aspecto dos arcos já junto ao Convento. A imagem permite observar, ao fundo, a antiga Sala do Capítulo.








Aqueduto de Pegões, construído expressamente para abastecer o Convento. Percorre uma distância de 6 km.


Parte final do aqueduto de dupla arcada.


13 - Claustro do Cemitério:


Aspecto do Claustro do Cemitério, que se vê situar-se quase ao lado da Charola.








Corredor do Claustro, sendo visível à direita um nicho tumular.


Pedra tumular e o respectivo nicho.


Nova perspectiva do Claustro do Cemitério.


Tal como a primeira, esta imagem ajuda-nos a entender a posição do Claustro.



14 - Claustro da Lavagem:


 Pelo distanciamento das torres sineiras, dá para entender que nos encontramos ao lado do Claustro do Cemitério.


Claustro da Lavagem (2)


 Ala do 2.º piso que dá para o jardim da entrada e escadarias de acesso.


 Varanda donde são visíveis as escadarias.





15 - Hospital:


Aspecto 3D da Ala do Hospital.


Ala do Hospital do lado oeste. Próxima do Claustro das Lavagens.


Recanto do hospital, visto para lá do muro da imagem anterior.









16 - Castelo e muralhas circundantes:


Vista 3D do Castelo e muralhas.


Castelo dos Templários com a primeira Torre de Menagem construída em Portugal.


Portão de entrada exterior.


Pormenor da muralha por cima do portão.


Alameda que vindo da entrada exterior contorna o Castelo dos Templários. É bem visível do lado esquerdo, a base inclinada da muralha designada por "alambor". Mais um elemento trazido da Palestina pelos Templários.


Castelo dos Templários.


Vista do Convento desde o Castelo dos Templários.


Aspecto da muralha exterior e vista para a Mata dos Sete Montes.


Muralha do Castelo dos Templários, envolvente parcial do Convento.


Outro aspecto da muralha. O "alambor", a base inclinada da muralha, tinha um especial interesse estratégico pois impedia a aproximação de escadas ou torres de assalto.



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